Desde que iniciei a gravação da PARTE: 104 | O SAPONAUTA DO ESPAÇO SIDERAL em STARFIELD, senti que algo no universo me chamava para algo maior. A missão “O Coração de Marte” parecia mais do que apenas um contrato de mineração: era uma promessa de mistério, perigo e revelações ocultas. Eu, pilotando meu traje e navegando pelas frias paisagens marcianas, sabia que qualquer passo poderia ser decisivo — ou fatal.
Ao pousar em Cydonia, o ponto de partida dessa missão, avancei pelos corredores escuros das instalações de mineração até encontrar Laylah Pulaski. Com voz trêmula e olhar fixo, ela me contou lendas de um minério puro, “o Coração de Marte”, escondido em cavernas remotas de Marte — um tesouro de titânio tão raro que muitos desistiram antes de encontrar. Ela entregou as coordenadas, mas avisou de um suposto mal que assombra aqueles que se atrevem a buscá-lo. Meu coração acelerou: seria apenas um mito ou algo mais sinistro à espreita?
A rota até a caverna assinalada no mapa foi longa e silenciosa. Marte parecia sussurrar segredos enquanto voávamos por sobre vales vermelhos. Ao aterrissar, desliguei o motor e silenciei meus passos. A abertura da caverna se ergueu como uma boca escura. Sem combate à vista, entrei com apenas minha lanterna e o Cutter em punho — cada sombra parecia querer me engolir. Eu segui o marcador, tateando paredes úmidas, sentindo o peso do silêncio ao meu redor.
Cheguei ao local indicado e vi a rocha que abrigava o tão falado minério. Com mãos trêmulas, ativei o Cutter e comecei a extrair o “Coração de Marte” — mas logo descobri que não seria tão simples. Em alguns relatos, jogadores enfrentam um bug em que o minério aparece “preso” sob o solo, tornando impossível a extração com o Cutter, mesmo estando visível. Eu precisei ajustar o ângulo, aproximar-me com precisão, quase “colocar o laser dentro da rocha”, até que, com um estalo, a extração se completou.
Levei o minério de volta a Laylah em Cydonia, ainda em choque com o peso do metal em meu inventário. Ela — incrédula — confessou que tudo aquilo era mais uma brincadeira dos mineiros: ninguém acreditava que o tal Coração realmente existisse. Mas ali estava ele, em minhas mãos. Ressignificando lendas, conquistei créditos valiosos e o direito de manter essa relíquia.
Gravar esse momento foi uma mistura de êxtase e tensão: cada segundo da extração ressoava como um eco vindo do abismo marciano. Eu percebi que Starfield não fala apenas de exploração — fala de fé, de coragem e de desafios que ultrapassam o visível. Se você quiser uma análise mais técnica sobre as falhas, bugs e recompensas dessa missão, posso fazer um artigo à parte — basta dizer.
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