KEEPER | Luz que desperta: O início da jornada em A Árvore de Muitos Olhos!


No exato momento em que mando iniciar a gravação com o título “PARTE: 01 | O INÍCIO DA GAMEPLAY (A ÁRVORE DE MUITOS OLHOS) em KEEPER [ Um Conto sem Palavras ]”, sinto um arrepio: a tela lentamente revela um farol esquecido, imóvel há eras, numa ilha envolta por trevas e silêncio. É o mundo criado por Double Fine Productions e liderado pelo designer Lee Petty, onde não há fala — apenas luz, sombra e paisagens que respiram mistério. Sinto-me pequeno diante da vastidão desse cenário, ao assumir o papel de uma estrutura que se ergue — um farol que caminha — e, juntos, eu e ele, acompanhados por um pássaro curioso, começamos a trilhar um caminho estranho.

As primeiras cenas me levam à base do farol: ele desperta. Vinhas secas — ou talvez tentáculos de um mal invisível — se espalham pela paisagem. O pássaro se aproxima com pesar nos olhos (ou no que posso interpretar como olhos). A árvore de muitos olhos parece estar ali, imóvel, observando. Eu movo o farol com cautela, os pezinhos (ou pernas metálicas) se agitam, o chão treme. A atmosfera se torna suspensa, expectante. A luz do farol, a princípio tímida, exige que eu a projete contra a escuridão que avança. Essa mecânica — usar a luz para interagir, iluminar, transformar — revela-se logo, como anunciado nos trailers: o farol não serve apenas para “ver”, mas para “agir”.

Enquanto avanço, alcanço o marco da árvore de muitos olhos: um tronco retorcido, cheio de protuberâncias que parecem olhar para mim. Em um momento de suspense, o pássaro voa para galhos altos, um vulto se movimenta entre as vinhas roxas que brotam do chão — o chamado “Wither”, essa força insidiosa que corrói a vida na ilha. Sob o feixe de luz do farol, partes da árvore reagem: gemas brilham, galhos se erguem, sombras recuam. O pássaro chilreia. Tenho de resolver um pequeno enigma: inclinar o farol, projetar o feixe em ângulo correto, guiar o pássaro a uma alavanca oculta. A árvore de muitos olhos treme, e por um instante penso que os olhos vão piscar para mim. É uma sequência curta, mas repleta de tensão — o jogo me ensina sem tutorial explícito, apenas pela intuição e observação.

Quando finalmente o enigma se resolve, uma luz intensa explode da árvore: as vinhas recuam, um corredor antes bloqueado se abre, a trilha adiante se revela. O silêncio se parte por um som baixo, metálico, de algo antigo despertando. A paleta de cores muda: antes as plantas eram verdes — agora um azul espectral e um magenta brotam no cenário. O pássaro pousa ao meu lado e solta um som agudo — talvez de alívio, talvez de alerta. E eu, ali, quase segurando o controle com um pouco mais de força, percebo que essa jornada vai além de “andar de ponto A para ponto B”. É algo maior: metamorfose, descoberta, companheirismo.

No fim da gravação desta parte‑1, a montanha ao longe parece me chamar. A trilha se estende, mas o que há lá encarima? Que segredos a ilha guarda? À medida que deixo o local da árvore de muitos olhos para trás, com o farol agora consciente de seu propósito, sinto o jogo se abrir como uma flor estranha no crepúsculo. A promessa de aventura sem palavras — apenas com luz, música, inquietação — me faz querer prosseguir imediatamente. Porque, se o início foi tão cheio de arrepio, o que me espera adiante deve ser… inesquecível.

Se você assistiu e vai assistir ao vídeo, acompanhe comigo: a cada feixe de luz, a cada voo do pássaro, a cada sombra que recua, estamos juntos desbravando o implícito. E eu mal posso esperar para descobrir o que vem depois.

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