Desde o instante 00:00, que marca O Início da Gameplay, eu mergulho numa atmosfera claustrofóbica. A Cidadela vibra com ecos, engrenagens rangem, e Hornet avança em meio a corredores tortuosos. Aos poucos, percebo (e vocês, espectadores, percebem comigo) que essa parte da jornada será mais do que simples plataformas: é palco de enigmas e confrontos brutais.
Às 09:28 chega o momento do Quebra‑Cabeça das Notas Musicais. Ali eu me vi encarando quatro torres com alavancas, cada qual exibindo notas misteriosas. Somar peças, girar colunas, alinhar melodias: precisei pensar com calma e mãos firmes. A solução (conforme guias) exige que cada pilar seja ajustado de modo a formar uma melodia contínua — e quando acertei, um arrepio me percorreu.
Então, quase imediatamente entra a Melodia do Arquiteto (18:55). Hoje, aquela música não é só um prêmio: é um aviso. A melodia ecoa, se entrelaça com os corais ao redor, e deixa claro que meu avanço despertou algo maior. Hornet, com a agulha na mão, toca as notas reveladas, e a música ressoa alta nas câmaras mecânicas.
Logo em seguida (22:40) me encontro na Arena de Combate — o prelúdio para o derradeiro embate. O cenário se fecha e sinto o peso no peito: quem estará à minha espera nessa escuridão mecânica? Os sons se intensificam, e o solo parece pulsar sob meus pés.
Às 25:44 adentro As Câmaras Sussurrantes, um labirinto de sombras que conduzem à presença esperada. Então, aos 29:51, surge Cardinius, o Sentinela das Câmaras. A forma grotesca dele, meio máquina, meio centopeia, imponente e estranhamente bela, me confronta. O momento é tenso, mas — numa virada sutil — ela me entrega o Cilindro Sagrado. Ao tocar, libero a melodia do Guardião, abrindo passagem para o palco final.
Finalmente, aos 50:00, enfrentamos Trobbio. Que momento! O espetáculo começa com ele dançando como um mestre de cerimônias, girando, criando tornados, lançando bombas e fogos. A tensão me agarrou: cada salto errado ou ataque antecipado custava máscara de vida. Trobbio acelera conforme perde vida — e naquele palco, o caos se transforma em balé pervertido.
Vários padrões se repetiam: tornado, ataque de cabeça, bombas laterais, surgimento pelos alçapões do palco. Em sua fase mais cruel, usou lasers nos alçapões e surgia de surpresa para golpear. Eu lutei com prudência, tentando cronometrar os golpes, esquivar com precisão e usar minhas ferramentas na hora certa (como a furadeira, nos momentos em que Trobbio girava). A vitória parecia distante — mas, a cada tentativa, aprendi um pouco. E quando finalmente Trobbio caiu, senti um estrondo no controle, meu peito explodiu e a música do jogo ecoou como vitória.
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