Senti o coração pulsar enquanto a tela carregava e, no instante em que o jogo começou (00:00 – O Início da Gameplay), já percebi a magnitude da missão que me acometia: entregar algo precioso e frágil em meio a perigos. Assumi mais uma vez a vida de entregador em Hollow Knight: Silksong, desta vez carregando o mistério do “Ovo da Rainha” que pertence à minha grande amiga (ou aliada) — um pedido que vai além de simples dever, é uma prova de confiança. A atmosfera se fechava ao redor de Hornet, e uma sombra de mistério me guiava com passo trêmulo.
Ao chegar em Campânula (02:21), o cenário parecia pacífico, mas sabia que era apenas calmaria antes da tormenta. As construções pendiam sobre abismos sutis, o vento sussurrava promessas de desafio e até os insetos nos parapeitos pareciam vigiar minha passagem. Em Campânula, cada salto, cada corda oscilante, cada plataforma me lembrava do peso da missão: um falhar poderia custar tudo.
Em seguida, afinei a agulha com o Mestre Alfineteiro Plinney (03:12). A mão experiente dele tremia ao entregar-me um instrumento que, de certa forma, simbolizava a precisão necessária para essa missão. Fui lembrado de que não bastaria força: era necessário tato, delicadeza — pois aquele ovo que carregava sofreria dano com o mínimo erro. Me senti entre dois mundos: o conforto de uma oficina tranquila e a tensão latente do percurso que viria.
Durante o suprimento da Estação de Descanso (05:25), aproveitei para reabastecer esperanças e recuperar forças. Aquela pausa me deu tempo de refletir no que faria dali para frente: estudar o mapa, memorizar os saltos, me preparar mentalmente para o caminho até o Vale dos Ossos. O silêncio do local contrastava com o turbilhão dentro de mim — cada pedaço de tranquilidade antes da tempestade.
No suprimento do Vale dos Ossos (12:26), senti o peso da escuridão. Estalidos ecoavam nos túneis lamacentos, sombras pareciam se mover nas paredes — e eu guardei o ovo junto ao meu corpo, tentando protegê-lo de cada impacto. Pulei fissuras traiçoeiras, acenei com o ímpeto do desconhecido, lutei com hesitação contra inimigos menores só para garantir que o ovo permanecesse intacto. A tensão crescia com cada metro vencido.
Finalmente, aos 18:41 – a Entrega do Ovo da Rainha. Ao encontrar Styx, minhas mãos trêmulas ergueram o ovo com reverência. O momento parecia solene — o mundo ao redor escureceu por um instante e o silêncio pesou. Entregar algo tão valioso, tão delicado, me fez perceber o quanto Hornet carrega fardos silenciosos. Quando o ovo foi aceite, senti uma onda de alívio e triunfo — e, ao mesmo tempo, a certeza de que aquela missão mudara algo em mim, em minha jornada.
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